A ideia básica deste alto-falante é a de que duas placas carregadas com cargas de sinais opostos se atraem e com cargas de sinais iguais se repelem.
Se estas placas tiverem certa flexibilidade ou ainda forem móveis a atração e a repulsão pode fazer com que sejam geradas ondas sonoras.
Outra possibilidade é usar um material flexível como diafragma de modo que ele sofra deformações sob o campo elétrico e com isso produza sons.
Para se ter uma boa força de atração e repulsão num sistema deste tipo, deve-se trabalhar com tensões elevadas, da ordem de milhares de volts.
Desta forma, o tipo mais comum, que já pode ser encontrado à venda, consiste em placas de metal de grandes dimensões que estão submetidas a um sinal de áudio de alta tensão, conforme mostra a figura 12.
Se invertermos um pequeno transformador de 110 V ou 220 V com 6 a 12 V de secundário e ligarmos o secundário na saída de um amplificador, podemos ter um alto-falantes experimental eletrostático.
Basta ligar o primário em duas folhas de alumínio esticadas de uns 40 x 40 cm cada uma separadas uma da outra de uns 2 ou 3 cm. Com o sinal de áudio, as folhas vibram produzindo sons.
Na figura 13 mostramos como fazer isso.
Na figura temos um alto-falante eletrostático comercial de grande potência que se caracteriza por ser capaz de reproduzir sons muito graves com excelente rendimento e fidelidade.
Como subwoofer ele pode reproduzir sons abaixo de 30 Hz com facilidade. Seu preço, entretanto é elevadíssimo.
Conceito Geral do Alto Falante